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Empresa de Elon Musk faz implante de chip em cérebro humano pela primeira vez; entenda como funciona

O objetivo desse experimento é permitir que pessoas acessem dispositivos eletrônicos por meio das ondas cerebrais
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No último domingo de janeiro (28), o Telepathy – chip da Neuralink, empresa de Elon Musk – foi implantado pela primeira vez em um cérebro humano. O chip tem o tamanho de uma moeda e possui um software que se conecta a dispositivos celulares ou computadores. O objetivo desse implante é permitir aos pacientes voluntários acessar e controlar esses eletrônicos por meio de impulsos cerebrais.

A identidade do paciente implantado não foi revelada, mas Elon Musk divulgou em sua rede social X, que o voluntário está se recuperando bem e que os resultados iniciais do experimento já demonstram uma detecção promissora da atividade dos neurônios. Isso ocorre porque o chip possui 1.064 eletrodos distribuídos em 64 fios ultrafinos e flexíveis estrategicamente posicionados no cérebro do paciente por um robô.

O procedimento envolve a utilização de 5 câmeras, um sistema de tomografia e uma agulha mais fina que um fio de cabelo, que é utilizada pelo robô para fixar os eletrodos no cérebro de forma segura.

Voluntários

Para a realização do procedimento, os pacientes precisaram se inscrever como voluntários. Foram aceitas pessoas com tetraplegia decorrente de lesão da medula espinhal cervical ou esclerose lateral amiotrófica.

“Os primeiros usuários serão aqueles que perderam o uso dos membros”, afirmou Musk, que sugeriu ainda o potencial dessa tecnologia de ajudar no tratamento de doenças como a obesidade e os transtornos alimentares. 

Vale mencionar que outras empresas também já se utilizaram de chips semelhantes ao Telepathy para ajudar pacientes acometidos por síndromes graves a se comunicarem por meio das ondas cerebrais. Esse nicho tecnológico é conhecido como BCI – Brain Computer Interface (Interface Computador-Cérebro) e, para atuar com experiências em humanos, é preciso obter uma licença especial da FDA – Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos. A Neuralink já havia tentado obter essa licença em 2022, sem sucesso. Somente em 2023, após implantar seu chip em um macaco e conseguir resultados considerados positivos, a empresa obteve permissão para começar seus testes em humanos. Os pacientes puderam voluntariar-se durante o período de inscrições abertas em setembro do mesmo ano.

O que esperar…

Durante as experiências com animais, o chip de Musk alcançou resultados significativos: o macaco implantado conseguiu jogar um game de computador apenas com o cérebro, utilizando um controle desligado. Isso foi possível porque o Telepathy interpreta os impulsos cerebrais e transmite via bluetooth para o app instalado no dispositivo eletrônico, transformando-os em comandos. Agora é esperar para descobrir se os experimentos em humanos terão os mesmo resultados.

Além do chip central, o Telepathy possui uma capa biocompatível, projetada para suportar todas as condições fisiológicas presentes no corpo humano; uma bateria alimentada por carregador indutivo, com recarga por aproximação, sem necessidade de fios; e um processador conectado aos eletrodos responsáveis por receber os impulsos cerebrais.

Os estudos da Neuralink devem perdurar por aproximadamente 6 anos, passando por fases de testes, reajustes e novas experiências, até que seja finalmente comprovada a eficácia do chip e aprovada sua comercialização. No entanto, os planos de Musk são audaciosos, ele explica que seu objetivo com a pesquisa em questão é promover a telepatia entre humanos para que possam lutar em uma possível guerra contra as Inteligências Artificiais.

Onde isso tudo vai dar e quais impactos esperar de tecnologias como essas? Essas são algumas das perguntas que nos fazemos por aqui. E você, qual sua opinião sobre esse assunto?

Com informações de: G1 e Olhar Digital

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