O CEO da Getbots, empresa especialista em tecnologia para conversação automatizada, personalizada e humanizada, comenta sobre e-commerce para indústria.
Vamos lá, no atual cenário de avanços tecnológicos, as indústrias enfrentam um desafio crucial: como aprimorar o atendimento ao cliente e escalar suas capacidades produtivas? De fato, uma das respostas está na transformação digital e na incorporação de chatbots.
Porém, é preciso superar o paradigma de pensar de forma analógica para alcançar o sucesso nesse processo, comenta Luiz Tardelli, especialista em projetos de conversação digital omnichannel e CEO da Getbots.
Compreendendo o comportamento humano na indústria para melhorar os serviços no e-commerce
O maior obstáculo que a indústria enfrenta é compreender o comportamento humano sob a perspectiva dos serviços oferecidos.
Historicamente, a maioria dos investimentos concentra-se em amplificar a capacidade produtiva, relegando outras áreas, como o entendimento do comportamento do consumidor, a segundo plano.
Um ponto de partida essencial é compreender as características das novas gerações de consumidores. Exigentes e inquietas, essas gerações desejam ser compreendidas e buscam por produtos e serviços que estejam alinhados com suas demandas. A migração do mundo analógico para o digital é uma resposta a essas novas exigências, sendo essencial reconhecer que as tecnologias atuais têm o poder de identificar padrões de comportamento de forma escalável e sustentável.
No entanto, é fundamental garantir que a estratégia de transformação digital esteja bem resolvida, caso contrário, a indústria jamais será verdadeiramente digital e pode perder a conexão com seus consumidores. A operação precisa ser cuidadosamente planejada para evitar que se torne insustentável e inoperante.
A revolução dos chatbots e inteligência artificial: como a curadoria da comunicação impulsiona experiências significativas na indústria
Os chatbots têm se destacado como uma das ferramentas mais promissoras para melhorar o atendimento ao cliente e automatizar tarefas repetitivas. Com o avanço das inteligências artificiais generativas, surgem oportunidades e desafios. Um aspecto crítico é a curadoria da comunicação empregada nos chatbots. Não basta investir na ferramenta mais poderosa do ponto de vista tecnológico; é crucial que a curadoria da comunicação esteja alinhada com os valores e ética da empresa.
Ao garantir uma curadoria conversacional adequada, a indústria cria recursos ilimitados para manter uma relação duradoura e saudável com os clientes, promovendo experiências significativas. Além disso, essa abordagem amplia as capacidades de reconhecimento humano por parte da indústria, o que é essencial para atender às expectativas das novas gerações de consumidores.
Human first
O lema “Human first” deve estar sempre presente.
A tecnologia é uma poderosa aliada para melhorar o atendimento e os serviços, mas nunca deve substituir a empatia e o entendimento das necessidades humanas. A transformação digital bem-sucedida deve ser pautada pela priorização das pessoas, garantindo que todas as ações estejam em sintonia com os valores e princípios da empresa.
Em resumo, a adoção de chatbots e a transformação digital são passos essenciais para a indústria acompanhar a evolução do mercado e atender às demandas das novas gerações.
Porém, é imprescindível que essas mudanças sejam embasadas em uma estratégia sólida, que priorize o entendimento do comportamento humano e a curadoria cuidadosa da comunicação. Ao investir na abordagem “Human first”, as indústrias poderão desfrutar de uma relação mais próxima e duradoura com seus clientes. Ao mesmo tempo, ampliam suas capacidades de reconhecimento e inovação.
O futuro é digital, mas nunca deve perder o toque humano.
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